terça-feira, 11 de novembro de 2008

Escravidão Moderna

Em plena sociedade da informação, globalização, tecnologia de ponta. Ainda é possível ouvir falar em escravidão? Muita gente pode estar pensando nesse exato momento. Será mesmo que existe escravidão no Brasil? No ensino fundamental temos nos livros de história do Brasil que a escravidão foi abolida no final do século XIX, pela princesa Isabel em 1888.

Hoje em dia, em distintos lugares de nosso território, principalmente nas áreas rurais do Maranhão, Pará e Mato Grosso são deflagradas focos de exploração da mão-de-obra escrava. A maioria das pessoas exploradas são analfabetos, que, por sua vez saem de suas cidades de origem procurando melhores oportunidades de empregos, e acabam sendo aliciados por criminosos a trabalharem no campo.

Segundo o Centro de Apoio ao Migrante, ligado a Polícia Federal, estima que 25 mil pessoas são mantidas em condições de escravidão. Podemos citar o caso dos imigrantes bolivianos em São Paulo, como exemplo, eles são obrigados há trabalharem 15 horas diárias, de segunda a sábado nos fundos de uma casa costurando roupas.

Outro tipo de escravidão que indigna ainda mais os seres humana é o Tráfico de Mulheres, Crianças e Adolescentes para fins de Exploração Sexual Comercial no Brasil. Segundo a pesquisa realizada em 2002, pela ONG Cecria com apoio da OEA (Organização dos Estados Americanos), existem no Brasil 241 rotas de tráfico para fins sexuais, sendo 131 internacionais, 78 interestaduais e 32 intermunicipais.

O objetivo da “Escravidão Moderna” é mostrar a exploração do trabalhador por meio e métodos elucidado por Karl Marx, estudioso das relações sociais, em sua obra “O Capital”, ele revela que o proprietário dos meios de produção apropria-se, assim, o excedente trabalho do proletário para fazer o mais-valia, e ainda existe à necessidade de acumulação capitalista promovido pelas empresas privadas, como donas dos meios de produção. Visto que, a mão-de-obra do trabalhador é como mercadoria, perante o sistema socioeconômico capitalista.

Uma preocupação presente há bastante tempo tem sido a de mostrar que a escravidão, é somente uma dentre várias formas possíveis de uma categoria mais ampla: o trabalho compulsório. Nesse contexto, o escravo moderno seria, então, o tipo de trabalhador que, no cerne do processo de produção, não estaria apenas apartado do controle dos meios produtivos, mas também privado do controle de seu próprio esforço produtivo, dando-se assim, a exploração moderna.

Fica somente uma indagação: Quando iremos esquecer de vez essa história?

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Fusões bancárias nacional

A novidade desta vez é a fusão dos bancos Itaú e Unibanco, de acordo com seus respectivos presidentes Roberto Setúbal e Moreira Salles essas negociações duraram 15 meses de contato direto, porém o primeiro contato aconteceu há dez anos. O motivo para a fusão está baseado em dois eixos: a primeira é a compra do Real pelo Santander e a segunda é a crise financeira internacional.

Toda crise do exterior mexe com o Brasil, essa de acordo com o presidente está mexendo um pouco menos no momento. Como no ideograma chinês, crise tem o mesmo significado de oportunidade, a fusão é uma oportunidade para os principais executivos dos dois bancos. A idéia é respaldada pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, dizendo “que fortalece o sistema”.

Com esse pensamento, que só não pode ser o principal prejudicado é o cliente dos bancos, eles sim merecem mais vantagens com essa fusão. Acredito no aumento do crédito para o cliente no fortalecimento dos bancos privados nacionais. Tendo em vista que bancos estrangeiros estão crescendo muito rápido, por exemplo, o espanhol Santander.

Enquanto os bancos do Império em recessão anunciam falência, os daqui se fundem. Vamos torcer pelo nosso sistema bancário, que tem fama de um dos melhores, não quebrem. E, saia, fortalecido dessa crise, pois sabemos que não é nada fácil sair ileso no mundo globalizado.