segunda-feira, 19 de abril de 2010

Acordo retrógrado

Todo país soberano tem direito de discorda de toda e qualquer política que lhe apliquem o Irã assim como o Brasil tem o direito de pesquisar e produzir conhecimento em qualquer área sensível energético. Quando o negócio é lucrativo, e dominado por poucos é obvio que deve se restringe ao máximo aos outros que querem entrar no grupo.

O Brasil tem histórico de restrições de tecnologia e conhecimentos internacionais úteis para o seu próprio desenvolvimento. Sanções sem um justo motivo, que impedem o progresso científico nacional. Temos que nos vira nos trinta e esperar a solidariedade de alguns países como, por exemplo: Rússia e França.

O que o Irã passa atualmente além de uma forte pressão internacional é impedimento ao acesso de defesa e soberania. Dia 18 de abril de 2010 no programa Painel apresentado por Alexandre Garcia da TV fechado da GloboNews assisto um físico, diplomata e cientista social debatendo sobre a postura brasileira em relação ao questão iraniana.

Sugestões e pensamentos alinhavados com a posição estadunidense, cadê o senso crítico dos que dizem intelectuais e representantes acadêmicos? O cientista social profere o absurdo quando comenta: “Quanto mais o país investe em segurança mais ele é alvo entre as nações” isso sintetiza e justifica a postura iraniana assim como nos dois últimos anos o Brasil também segue nesse quesito adquirindo munição e trancas.

Comentário hipócrita, pois a nação que mais investe em segurança é os EUA. Ultrapassa a casa dos U$ 600 bilhões. Nenhum cidadão dorme à noite sem antes trancar sua residência, seu lar. Certamente o dia que ele se esquecer disso a probabilidade de sua casa ser invadida por ladrões é grande. Se for para debater, deve se haver no mínimo duas posições contrárias. E não o consenso ideológico.

Mais uma vez, está provado que a mídia brasileira segue orientação do conglomerado midiática judaico-estadunidense. Está contaminado a desinformar, ou melhor, alienar seus telespectadores. Portanto, se está incomodando os poderosos é porque a nossa postura está correta. Certamente o presidente mais xingado da nossa história democrática é melhor que o intelectual na arte da política.

Se voltarmos ao início da nossa década, lembraremos logo, que os aparelhos (de inteligência) de produzir mentiras já falharam com o Iraque, estão prestes a enganar outra vez os países subordinado ao julgo ianque. Como em um efeito dominó, Afeganistão, Iraque já caírem diante dos libertadores do mundo, agora o foco é o Irã, o próximo pode ser a Coréia do Norte ou até mesmo o Brasil.

De tal sorte, o Brasil não se pode comprometer em assinar acordos que nos puxam para o retrocesso tecnológico e científico. Precisamos assumir nosso papel de ator global.

sábado, 10 de abril de 2010

Tática da exclusão


Essa classe não tem jeito. Qualquer sinal de alarde. Eles automaticamente se excluem da responsabilidade. Não acreditei quando o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, tratou logo de culpa as vítimas pela tragédia no Morro do Bumba, em Niterói. Declarando que a ocupação irregular de moradias, é a causa do episódio.

Um antigo lixão sofre com a ocupação humana irregular. A prefeitura da cidade vai lá e legaliza com asfalto e energia elétrica. É cobrado impostos dos moradores.

É uma pena, além de legalmente aparado pela justiça, os moradores ainda são os próprios culpados pelo ocorrido, de acordo com o governador?

A incompetência política deixar de planejar a urbanização eficaz da localidade, só um estudo revelaria se há condições de construir ou não, se há falhas de solo, geológica etc. Se o terreno tem escoamento para chuva. Há inúmeros fatores para dá desculpa esfarrapadas. Colocaria até culpa na chuva como fez o prefeito do Rio, mas culpar as vítimas e os moradores que lá estão, é o cumulo da hipocrisia.

A natureza não tem culpa, a culpa é de responsabilidade da prefeitura, do governo estadual, de permitir chegar nessa tragédia. Aliás, quando se trata de gente pobre, é descaso total, sabe por quê? Porque só servem para massa de manobra e em época de eleição. Suas táticas sempre foram se excluir da culpa e da responsabilidade como gestor da cidade ou do governo.

Portanto, lembre-se que esse é o ano maravilhoso para se dá o troco e você precisará somente da ponta dos dedos para fazer a diferença na sua vida e na dos outros.

sábado, 3 de abril de 2010

Desconfie quando eles falam de esperança

Nas últimas décadas líderes políticos que chegam ao poder gerando grande expectativa na população, com lemas de esperança, mudança e retórica impecável. Não passa de fórmulas espetaculares do mais alto investimento de comunicação e marketing. Comprometimento com a mensagem prometida durante a campanha, fica registrada somente nos jornais, sites e gravações propagandística. A grande maioria dos indivíduos que compõe a população de determinado país é apolítica, semi-alfabetizada e cúmplices dos desmandos imorais das autoridades constituídas.

Para ilustrar esse contexto, assistirmos as “belas palavras” de Barack Obama. E o “coloquialismo” improvisado do Lula da Silva. O que essas pessoas incomuns têm? Diversos são os fatores que os diferem, porém não são as diferenças culturais, educacionais, sociais etc., que queremos chegar, e, sim, a deselegância com a honra, o respeito, ética... Além de ocuparem cargos presidenciais, eles não quebraram “literalmente” os paradigmas do conservadorismo político.

Dando continuidade a esse pensamento, alguns cientistas políticos possam pensar que há uma incongruência. Outros podem não. Porque se vemos setores desses governos estão comprometidos com o continuísmo, por exemplo, lá (EUA), a política de defesa é uma área que não tem esperança de mudança e suas munições com apoio da diplomacia é usada para denegrir com propagandas negativas nações soberanas. Aqui (Brasil), apesar de críticas contra a falta de ousadia na política econômica, o governo continua com a opção de mantém quando podia baixar os juros da taxa selic.

Desconfie das promessas de esperança, de melhorar de vida, de mais emprego, de mais saúde e mais e mais... Falácias vêm desde o Império Romano da política do “pão e circo”. Os 15 milhões de empregos, diálogos com o mundo, mentiras, irresponsabilidades, complacência os corruptos. Não passam de peças corroídas da velha engrenagem. Lembre-se que o tempo está em contagem regressiva, e esta casa está com rachaduras nas paredes.