domingo, 15 de fevereiro de 2009

A mídia brasileira está perto do abismo

A TV aberta brasileira tem qualidade estética de países desenvolvidos, porém, nessa última década a televisão brasileira está declinando no quesito qualidade no conteúdo, por sua vez reproduz a mídia estrangeira e ainda deixa de promover debates importantes para o país com a sociedade brasileira.

Proporcionar o conhecimento e entendimento a população é obrigação da mídia, todavia, nota-se que a qualidade na programação e conteúdo está deixando a desejar. Existem mais telenovelas que telejornais, programas educativos (praticamente inexistente), campanha de conscientização entre outras, e, ainda por cima, a baixa qualidade intelectual de suas telenovelas preferindo foca-se em assuntos de cunho sexuais, especialmente no que se refere ao homossexualismo.

Evidências de imitações são facilmente encontradas na cobertura parcial das notícias do conflito no Oriente Médio, e para isso, não precisa ser muito inteligente para perceber tais provas. Outro aspecto interessante, a saber, é a imitação barata da mídia estadunidense, em nenhum momento se procura tentar criar o modelo brasileiro de jornalismo, pois é mais fácil copiá-lo ou comprar o "know-how" de fora que investir internamente, o brasileiro já provou seu talento, sua competência, basta colocá-lo para trabalhar.

A democratização da mídia se faz necessária a fim de combater uma prática de comercialização abusiva por parte da mídia brasileira vide programas como: Big Brother Brasil (BBB) no qual os diretores tentam de todas as formas persuadir os telespectadors para ligar para o programa cobrando tarifas na conta telefônica. Para afastar toda essa debilidade no qual o maior prejudicado nessa história é sem dúvida o "povo", pois a elite informa-se pelo Le Monde Diplomatique, Economist, BBC etc.

Com a invenção da televisão, os educadores previam uma excelente ferramenta para educar a população do país, em alguns países isso até funciona como: no Reino Unido, Austrália e parte da Europa com redes de televisões públicas. Aqui no Brasil como sempre se inverte a lógica, necessitamos de uma TV pública a altura da nação, enquanto as abertas ver na audiência uma fonte de ($$$) e sem diversificar sua programação, deixando a população fora de grande debate, por exemplo, a Estratégia Nacional de Defesa (END).

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